Engraçado como na vida, várias coisas funcionam como espelhos.
Atualmente ando pensando muito sobre os caminhos que vou seguir. Enquanto minha vida parece seguir determinado caminho, na área de comunicação mesmo, por conta da faculdade, dos planos que eu tenho com o Marcão e etc, eu me pego constantemente pensando em outras coisas que poderia fazer pra ganhar dinheiro.
E quanto mais tu caminha, e acha que está chegando perto de alguma resposta, o jogo vira.
Logo, não acho mera coincidência eu ser tão vidrado no seriado Lost.
A série tem me deixado tão perturbado quanto minha vida.
E ao decorrer da série, tu tem gratas surpresas, como confirmação de teorias, cenas fodásticas...mas também tem um monte de coisa ruim, como episódios monótonos sem criar mistério, nem responder nada.
Agora, na sexta temporada, quando todo mundo achava que os primeiros episódios já trariam respostas, os criadores da série passam uma rasteira em todo mundo colocando novas questões.
Do mesmo modo eu achava que este ano seria bem diferente pra mim, que eu iria focar nisso ou naquilo. E de repente, tenho sido levado a fazer outras coisas que não imaginava.
É idiotice minha, eu sei, mas assim como em Lost, como na minha vida, eu estou bem esperançoso.
O episódio nove desta sexta temporada foi empolgante demais e me deixou muito confiante que o final da série vai ser excelente.
Também na minha vida, nesta semana, tive algumas conversas, aprendi algumas coisas que podem me impulsionar.
A vida imita o vídeo!
Passarinho que som é esse?
Este disco na verdade é a primeira demo da banda gaúcha Beselhos (que abandonou o "Los" de uns tempos pra cá).
Os Beselhos já tem um disco lançado de forma independente chamado Ovreca, que é excelente e que será resenhado aqui mais adiante.
Mas resolvi pegar esta demo pelo frescor rock n' roll sem compromisso e pela qualidade das canções.
A gravação desta demo deve ser do ano 2000 ou 2001, não tenho certeza. Infelizmente só tenho ela em mp3. Certamente é uma raridade, poucos devem ter o cdzinho com a capa e tudo. Eu mesmo não tenho a capa. Tanto que coloquei aí para ilustrar apenas uma foto da banda, que é formada por Diego Grando na guitarra e voz, Daniel Rech no baixo e voz e Diego Altieri na bateria, todos provenientes de Porto Alegre.
Mas vamos ao disco.
É um prato cheio para quem se amarra em punk rock bubblegum, bom humor e não se prende muito a rótulos e estilos.
Algumas canções ali beiram a genialidade pela simplicidade de melodias e sacadas fantásticas das letras.
Por Você, Para Você é uma canção de amor deliciosa. Canalha e Meio também não fica atrás.
Mas a especialidade da banda é pegar temas inusitados para as letras, e mudar o andamento das músicas repentinamente.
A música Sopa de Agnolini é sensacional, falando sobre mulher e esta sopa típica da serra gaúcha. Também tem a engraçada Beselho e Picachu, a divertida Liga A Luz Aí...
Uma que é das minhas favoritas é O Rei Leão. A letra é ótima e a música evoca Ramones.
Certamente as influências ali são as mais variadas, o que resulta numa originalidade ímpar. Mas reconhecemos ali um pouco de Wander Wildner e Graforréia Xilarmônica, Ramones e Green Day.
Enfim, são 16 músicas. É pura diversão e rock n' roll bem feito.
Ah de se dizer que a qualidade da gravação não é muito boa, por se tratar de uma demo e etc. Às vezes fica meio ruim de ouvir o vocal, mas o que mais importa é a música, então, recomendo muito uma audição.
É diversão garantida.
Como não deve ser nada fácil achar essa pérola, quem tiver interesse, entra em contato comigo que eu passo as músicas.
Este disco é para quem gosta de:
Desenho animado polticamente incorreto, punk rock, não se levar a sério, cervaja gelada, citações e referências, nonsense, rock n' roll.
Aperta o play, Macaco - Just A Gigolo/I Ain't Got Nobody - Louis Prima
sexta-feira, 26 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Volta às Aulas
Após um longo tempo longe, volto animado a escrever neste blog.
Não á toa, queridos e queridas.
O que me despertou para esta volta foi conhecer uma pessoa que, sem nem mesmo me conhecer pessoalmente, disse que era leitora desta modesta publicação virtual.
É bacana, porque sei que a maioria dos leitores deste blog é formada por pessoas que eu conheço, amigos e colegas. E é muito bom saber que há pessoas que não me conhecem que vêm aqui, lêem e gostam, se identificam.
É uma baita massagem no ego. Um sentimento de dever cumprido.
Bueno, hoje vou falar sobre tempo, pessoas diferentes, meio que uma volta no tempo.
Como a maioria já sabe, eu voltei a estudar. Entrei an faculdade de publicidade no começo do ano e têm sido uma experiência muito bacana. E não tem nada a ver com a faculdade em si, matérias e tal.
Estar de volta ali, sem conhecer ninguém é bem esquisito.
Eu não sei lidar muito com o lance de convívio com pessoas que eu não conheço. Por mil motivos.
A começar por eu ser um péssimo fisionomista. Demora pra eu me acostumar com um rosto, assim, sempre parece que estou meio que conhecendo a pessoa naquele momento, já que nunca me recordo do rosto.
Além do mais não tenho jogo de cintura para puxar conversa e coisas do tipo. Se eu já conheço a pessoa, beleza, converso na boa. Mas se não conheço, não consigo. Fico quieto a maior parte do tempo. Falo pouco...
Isso definitivamente é um problema.
Já soube de pessoas que, no primeiro momento, me acharam muito sério e tal, e por isso não puxaram conversa.
Por isso a faculdade têm sido um desafio.
Tenho que fazer trabalhos em grupo e etc.
Além do mais, boa parte das pessoas ali são mais novas. Com referências muito diferentes das minhas.
Outra dificuldade: Como eu já fiz jornalismo, entrei no segundo ano da publicidade, pois eliminei várias matérias.
Assim sendo, as turminhas já estão meio que formadas, todo mundo se conhece e conversa livremente. De repente eu entro no meio disso.
O fato é que preciso aprender a ter jogo de cintura, conversar mais, não ter medo de confundir uma pessoa com a outra e etc.
Coisa bem difícil pra alguém como eu que tem aquela auto-estima abaixo de zero na maior parte do tempo.
Rejeição?
Não obrigado, prefiro ficar quieto no meu canto.
Mas isso precisa mudar.
Desejem-me sorte.
Passarinho, que som é esse?
Para muitos é um espanto, mas eu sou fã ardoroso de James Taylor. Poucos cantores conseguem essa versatilidade e doçura.
Eu não sou grande fã de coletâneas, mas este disco, lançado em 1976 é tão perfeito que eu nem considero uma mera coletânea. Até porque algumas das músicas foram re-arranjadas.
James Taylor tem um currículo invejável. Foi a primeira (e certeira) aposta da Apple, sim a gravadora que os Beatles criaram. É elogiado por gente como Carole King e David Crosby.
Mas vamos ao disco.
A música de abertura é Something In The Way She Moves. Uma canção minimalista. Só ao violão e com um backing vocal impecável. Ela já dá o tom do disco.
Seguem-se Carolina On My Mind e Fire And Rain, esta última cantada com tamanha paixão que derrete o coração de qualquer ogro.
Sweet Baby James é um caso à parte. Uma das músicas mais bonitas do século vinte. Composta como uma canção de ninar para seu sobrinho e virou um de seus maiores sucessos.
Enfim, o disco é recheado de canções sensacionais. Saborosas, atraentes, bem escritas e bem arranjadas.
Ainda há de se destacar o hino You've Got A Friend, canção originalmente escrita por Carole King, mas imortalizada por Taylor. O arranjo desta música é irretocável. Franco e suave, contando com backing vocais na medida.
Ainda no quesito versões temos How Sweet It Is (To Be Loved By You), de Marvin Gaye, que ganhou um ar mais jazzy, um pouco menos dançante, mas ainda assim apaixonante.
Bom, em resumo, não dá pra tirar nenhuma faixa deste disco.
Não há a menor necessidade de se pular um ou outra faixa.
Até a sequência das músicas é perfeita. Vai crescendo, tem um miolo ali mais açucarado com Fire And Rain, Sweet Baby James, You've Got A Friend e Don't Let Me Be Lonely tonight. Depois dá uma esquentada com How Sweet Ot Is e Mexico, volta a dar uma caída coma belíssima Shower The People e termina explosiva com a blueseira Steamroller, numa versão arrebatadora ao vivo.
O disco é ideal para dias reflexicos, para casais apaixonados, pessoas solitárias, festinhas íntimas, músicos, amantes de música...
Ah, só pra constar, o disco conta com participações de Joni Mitchel, David Crosby, Carole King...
Está eternamente no meu top 10 discos de cabeceira.
Vai lá baixar!
Este disco é para quem gosta de:
Passear de mãos dadas com a pessoa amada, vinho tinto, música de velho, filmes do Richard Linklater, folk, Crosby, Stills & Nash e do seriado Anos Incríveis.
Aperta o play, Macaco! - Steamroller - James Taylor
Não á toa, queridos e queridas.
O que me despertou para esta volta foi conhecer uma pessoa que, sem nem mesmo me conhecer pessoalmente, disse que era leitora desta modesta publicação virtual.
É bacana, porque sei que a maioria dos leitores deste blog é formada por pessoas que eu conheço, amigos e colegas. E é muito bom saber que há pessoas que não me conhecem que vêm aqui, lêem e gostam, se identificam.
É uma baita massagem no ego. Um sentimento de dever cumprido.
Bueno, hoje vou falar sobre tempo, pessoas diferentes, meio que uma volta no tempo.
Como a maioria já sabe, eu voltei a estudar. Entrei an faculdade de publicidade no começo do ano e têm sido uma experiência muito bacana. E não tem nada a ver com a faculdade em si, matérias e tal.
Estar de volta ali, sem conhecer ninguém é bem esquisito.
Eu não sei lidar muito com o lance de convívio com pessoas que eu não conheço. Por mil motivos.
A começar por eu ser um péssimo fisionomista. Demora pra eu me acostumar com um rosto, assim, sempre parece que estou meio que conhecendo a pessoa naquele momento, já que nunca me recordo do rosto.
Além do mais não tenho jogo de cintura para puxar conversa e coisas do tipo. Se eu já conheço a pessoa, beleza, converso na boa. Mas se não conheço, não consigo. Fico quieto a maior parte do tempo. Falo pouco...
Isso definitivamente é um problema.
Já soube de pessoas que, no primeiro momento, me acharam muito sério e tal, e por isso não puxaram conversa.
Por isso a faculdade têm sido um desafio.
Tenho que fazer trabalhos em grupo e etc.
Além do mais, boa parte das pessoas ali são mais novas. Com referências muito diferentes das minhas.
Outra dificuldade: Como eu já fiz jornalismo, entrei no segundo ano da publicidade, pois eliminei várias matérias.
Assim sendo, as turminhas já estão meio que formadas, todo mundo se conhece e conversa livremente. De repente eu entro no meio disso.
O fato é que preciso aprender a ter jogo de cintura, conversar mais, não ter medo de confundir uma pessoa com a outra e etc.
Coisa bem difícil pra alguém como eu que tem aquela auto-estima abaixo de zero na maior parte do tempo.
Rejeição?
Não obrigado, prefiro ficar quieto no meu canto.
Mas isso precisa mudar.
Desejem-me sorte.
Passarinho, que som é esse?
Para muitos é um espanto, mas eu sou fã ardoroso de James Taylor. Poucos cantores conseguem essa versatilidade e doçura.
Eu não sou grande fã de coletâneas, mas este disco, lançado em 1976 é tão perfeito que eu nem considero uma mera coletânea. Até porque algumas das músicas foram re-arranjadas.
James Taylor tem um currículo invejável. Foi a primeira (e certeira) aposta da Apple, sim a gravadora que os Beatles criaram. É elogiado por gente como Carole King e David Crosby.
Mas vamos ao disco.
A música de abertura é Something In The Way She Moves. Uma canção minimalista. Só ao violão e com um backing vocal impecável. Ela já dá o tom do disco.
Seguem-se Carolina On My Mind e Fire And Rain, esta última cantada com tamanha paixão que derrete o coração de qualquer ogro.
Sweet Baby James é um caso à parte. Uma das músicas mais bonitas do século vinte. Composta como uma canção de ninar para seu sobrinho e virou um de seus maiores sucessos.
Enfim, o disco é recheado de canções sensacionais. Saborosas, atraentes, bem escritas e bem arranjadas.
Ainda há de se destacar o hino You've Got A Friend, canção originalmente escrita por Carole King, mas imortalizada por Taylor. O arranjo desta música é irretocável. Franco e suave, contando com backing vocais na medida.
Ainda no quesito versões temos How Sweet It Is (To Be Loved By You), de Marvin Gaye, que ganhou um ar mais jazzy, um pouco menos dançante, mas ainda assim apaixonante.
Bom, em resumo, não dá pra tirar nenhuma faixa deste disco.
Não há a menor necessidade de se pular um ou outra faixa.
Até a sequência das músicas é perfeita. Vai crescendo, tem um miolo ali mais açucarado com Fire And Rain, Sweet Baby James, You've Got A Friend e Don't Let Me Be Lonely tonight. Depois dá uma esquentada com How Sweet Ot Is e Mexico, volta a dar uma caída coma belíssima Shower The People e termina explosiva com a blueseira Steamroller, numa versão arrebatadora ao vivo.
O disco é ideal para dias reflexicos, para casais apaixonados, pessoas solitárias, festinhas íntimas, músicos, amantes de música...
Ah, só pra constar, o disco conta com participações de Joni Mitchel, David Crosby, Carole King...
Está eternamente no meu top 10 discos de cabeceira.
Vai lá baixar!
Este disco é para quem gosta de:
Passear de mãos dadas com a pessoa amada, vinho tinto, música de velho, filmes do Richard Linklater, folk, Crosby, Stills & Nash e do seriado Anos Incríveis.
Aperta o play, Macaco! - Steamroller - James Taylor
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